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31 julho 2020

Veja um caso de uso da matemática na indústria da moda para auxiliar a tomada de decisão num grande varejista de roupas


Veja abaixo um case onde as lojas Renner usa a matemática e IA para otimizar seus estoques.
Note que a matéria não é sobre matemática, mas separei a parte onde falam da inovação para a tomada de decisão onde utilizam matemática e IA. Vale como um exemplo de uso da matemática na indústria da moda. Saiba que a loja investiu em 2019, foram R$ 751 milhões em inovação. Segue abaixo:

"O núcleo de pesquisa analisa as tendências para o desenvolvimento das coleções. Por ainda serem muito valorizados, mais de 800 desfiles são decupados por ano, além da análise de hábitos de consumidores em festivais de música. Através de estudos dos produtos que são mais comprados em cada loja, é feito um perfil de cada tipo de demanda de acordo com a localização, possibilitando que seja feita uma distribuição melhor ajustada. "Temos, hoje, uma equipe de matemáticos trabalhando e fazendo correlações para identificar, através de históricos, a probabilidade de venda de cada produto", conta Costa.

Os modelos aplicados permitem prever, com alto grau de precisão, a demanda diária por tipo, tamanho e cor de diferentes itens, assim como os volumes totais mensais de venda de cada loja em operação, com base no desempenho passado e em possíveis cenários futuros. A partir daí, a Renner consegue planejar os estoques e as encomendas aos fornecedores com maior assertividade, além de aperfeiçoar o abastecimento de peças e os ajustes operacionais necessários nos pontos de venda.

Inteligência Artificial
No ano passado, 8,5% dos produtos vendidos pela Renner já foram distribuídos às lojas de acordo com as projeções obtidas por meio de inteligência artificial (IA). Nesta etapa do projeto, a empresa contemplou itens básicos e com históricos mais consolidados, como jeans, camisetas e underwear masculino, feminino e infantil. Com isto, a grife registrou vendas adicionais de 12% desses itens abastecidos por IA, com estoques 18% menores do que seria necessário para suportar o mesmo nível de crescimento pelos meios convencionais de alocação de mercadorias.

A companhia iniciou agora a aplicar a tecnologia para prever a demanda por artigos de moda mais fashion, que apresentam variações frequentes de características como cores, modelos e padronagens. Para isso, tornou-se a primeira varejista de moda no Brasil a utilizar a chamada "ontologia de dados", que permite relacionar mudanças em outros atributos – desde o tipo de uma gola até o comprimento das mangas ou o formato das estampas – ao histórico do desempenho das peças. Com isso, a IA deverá ser responsável por orientar a distribuição de 17% do sortimento total das lojas no acumulado de 2020, com uma previsão de mais 5% em vendas adicionais com estoques 10% menores.

A tecnologia também elevou o chamado "nível de serviço" [que representa o índice de disponibilidade dos tamanhos e cores dos produtos procurados pelos clientes nos pontos de venda] de 78% para 93% somente no segundo semestre do ano passado, enquanto, para 2021, a meta é alcançar o patamar de 97%. "

fonte: https://amanha.com.br

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