Exposição “Alma do Mundo – Leonardo 500 Anos”
Até 28/2/2020
Biblioteca Nacional
Endereço: Av. Rio Branco 217 - Centro – Rio de Janeiro (RJ)
Metrô: Estação Cinelândia
Entrada Franca
Horários:
- Segunda-feira – 12h às 17h
- Terça-feira a sexta-feira – 10h às 17h
- Sábados – 10h30h às 14h30
“A obra foi identificada junto a outras que estavam em um estado lastimável, à espera de uma possibilidade de restauro”, contou a chefe do setor de restauração, Ana Virgínia Pinheiro. “Uma estagiária de design me chamou e disse: ‘Não estou acreditando que a gente achou um Leonardo’. A obra foi restaurada, encadernada, microfilmada e digitalizada.”
Ao todo, 70 obras raras da Biblioteca Nacional estão na mostra. São gravuras, desenhos e livros. Todos vieram para o Brasil com d. João VI, em 1808, como parte da Biblioteca Real.
Aberta no mesmo dia da exposição montada no Museu do Louvre, em Paris, a mostra brasileira optou por trazer uma leitura contemporânea dos trabalhos de da Vinci.
“A ideia era fugir do maquinário, que é a moeda corrente e, na verdade, era secundário para Leonardo”, afirmou o escritor Marco Lucchesi, presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL) e curador da mostra. “O essencial em Leonardo é a sua visão poética do mundo, seu olhar sempre voltado para o futuro. O gênio de da Vinci não se restringe aos maquinismos que projetou, mas a um método plástico e rigoroso: a poética do conhecimento radial, que ultrapassa escafandros e máquinas voadoras, segundo uma leitura feliz, que não distingue arte e ciência como distantes comarcas.”
Dentro desse espírito, a exposição apresenta um vídeo produzido pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Nele, o rosto de Mona Lisa se move lentamente em movimentos baseados nos princípios matemáticos de fluxos, tema de estudos de da Vinci.
O Instituto Fractarte, de São Paulo, expõe dois vídeos especialmente produzidos para a mostra. Eles revelam brilhantes explosões de fractais, resultado de um cálculo de mais de dez trilhões de sinais.
Do Museu da Ciência e da Vida da Universidade Federal do Espírito Santo vêm os fósseis plastinados (técnica de preservação com silicone). Colocam em evidência os estudos de anatomia de da Vinci e chamam a atenção para a relação da arte com a ciência.
A mostra apresenta ainda obras de artistas plásticos contemporâneos, como Israel Pedrosa, Valtércio Caldas e Ana Maria Maiolino. De alguma forma, elas dialogam como os trabalhos do renascentista – 500 anos depois.
fonte: https://www.bn.gov.br/acontece/exposicoes/2019/10/alma-mundo-leonardo-500-anos
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