As professoras do projeto 'Matemática em Foco' da Secretaria Municipal de Educação de Criciúma traçam objetivos e planejam as aulas coletivamente. Os encontros para reflexão, troca de experiências e planejamento ocorrem quinzenalmente. A última edição do encontro foi nesta quinta-feira, dia 14, no Parque dos Imigrantes, no Rio Maina.
‘Um minuto para aprender e uma vida para ser mestre’, esse é o lema atribuído ao jogo Othello que foi o foco do estudo. Em breve, mais de 400 alunos de 21 Escolas Municipais de Criciúma irão confeccionar os tabuleiros e as peças, para posteriormente conhecerem as suas regras e estratégias. “Uma das nossas professoras participou de um evento que homenageou os esportes da mente em São Paulo. Ela foi representar o cubo mágico e conheceu este jogo. Então, apresentou para os alunos da escola Padre José Francisco Bertero e percebeu que foi muito bem recebido. Resolvemos explorá-lo e aplicar em nossos clubes. Estamos nos preparando e na expectativa de que será um sucesso”, afirma Karine Mrotskoski, coordenadora do projeto.
O pentacampeão brasileiro Fabrício Silva, pratica o jogo desde 2004. Segundo ele, o Othello contribuiu para que junto com sua experiência de vida, melhorasse a intuição e abrisse a mente usando melhor o raciocínio. “É um jogo que mexe com a criatividade, com a intuição. É prazeroso não somente jogar, mas também ensinar. Estou à disposição para ajudar os professores de Criciúma”, comenta.
Simone Pereira professora que atua nas Escolas Municipais Casemiro Stachurski e Íria Zandomênego De Luca, explica que os alunos estão acostumados a resolver problemas seguindo os modelos apresentados nas escolas. “Falta para eles criarem suas próprias estratégias. Jogos como este forçam a descobrir novas alternativas para melhorar o desempenho. Além disso eles precisam melhorar a concentração, pensar além. Os jogos tem potencial para auxiliar a matemática neste sentido”.
O Centro Brasileiro dos Esportes da Mente (Cebem) reúne diversos esportes desta categoria e o Othello tem sua representação através do presidente da Federação Brasileira de Othello, Moisés Correia Júnior, começou a jogar xadrez e Othello regularmente quando cursava economia na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Campinas. “Eu ganhei um tabuleiro de um colega de trabalho e ao apresentar aos alunos percebi que todos gostaram. Então fizemos mais tabuleiros e comecei a planejar o primeiro torneio. É fácil de aprender, atrai todas as idades, é mais leve que o xadrez e muito rico em possibilidades”, destaca.
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